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A cadeira num café

Nostalgia

Toze, 04.10.19
Sou filho único. Perdi a conta às más notícias que dei aos meus pais. Dei algumas boas, mas sinto que dei mais más do que boas. Uma delas foi que estava divorciado, sem casa,  desempregado e sem dinheiro. Dessa vez, como em todas as outras, a primeira resposta do Pai foi sorrir e dizer que tudo tem solução. Sempre que me lembro do Pai, dou por mim a convidar o meu passado para um copo. Melancolias profundas transformaram-se entretanto em sorrisos parvos e a felicidade transforma-se quase sempre em nostalgia. O Pai já cá não está, não sabe, mas nesses momentos ensinou-me sempre que um sorriso pode salvar uma vida. É que uma vida inteira pode ter milhões e milhões de minutos, mas tem que se salvar em cada um que passa.

Pense nisso...

Toze, 04.10.19

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Não sou dos hipócritas que diz que cumpre todas as regras de trânsito. Até porque já me esqueci de inúmeras infracções que cometi durante uma viagem. Como sou um perfeito nabo em mecânica, embora me considere um bom condutor: não comentem, mas ainda percebo menos de carros do que percebo de vaginas.
Podem pensar e bem que este post sobre prevenção rodoviária é motivado por este fatidico ano que ainda não terminou, mas  onde já morreram demasiadas pessoas nas estradas portuguesas. Estamos todos enganados: não estranho que morram tantos assim, o que me faz confusão é como não se morre mais nas nossas estradas.
Hoje numa curta viagem, de poucos quilometros, por duas vezes, ia sendo abalroado, tive de sair da estrada porque duas bestas rectangulares compraram a minha via esquecendo-se de me avisar e, por quase nada, não levei duas valentes cornadas. Aliás, é feio dizer isto e até pode cheirar a falta de educação e respeito pelo sofrimento das famílias, mas alguns dos acidentes mediáticos destes dias, tiveram escrito irresponsabilidade em todo o trilho.
Porque o problema dos nossos acidentes rodoviários não são os carros, as estradas, mas as péssimas aulas de condução onde não se ensina a conduzir: morre-se na estrada por falta de civismo, porque há demasiadas bestas com carro, sem o menor respeito pela vida alheia. Esta coisa só se resolve com murros ou com prisão.

De Rosas

Toze, 04.10.19
São fotos destas que nos fazem amar Coimbra. Alguém se lembra do nome destes (já falecidos) e dos que ainda faltam nos anos 80 e 90?
O segundo a contar da esquerda é o Daniel, mais conhecido por Tatonas, morava no Bairro da Conchada, que utilizava a melhor estratégia para pedir dinheiro; nada como uma folha escrita por um estudante universitário, e quanto maior a provocação na escrita e o riso provocado melhor a gorjeta. Recordam-se?

Quando lhe chamavam José Cid, respondia; José Cid é o teu Pai oh Filho da Puta... (Tatonas dixit!)

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Em Coimbra até a insanidade tinha cátedra!